Jovem de classe média, com família um tanto desestruturada e dificuldade de integração no meio em que vive, se torna garota de programa. Convenhamos, essa não é nenhuma novidade, nada inédito. Aqui pertinho, no bairro de Boa Viagem, temos várias histórias semelhantes. Mas a graça de Bruna Surfistinha, filme dirigido por Marcus Baldini que estreou na última sexta (25), mora justamente aí, aí mesmo na aparente falta de criatividade.
Longe de ter um roteiro (baseado no livro biográfico O Doce Veneno do Escorpião - O Diário de uma Garota de Programa) de grandes proporções em termos de surpresas e fulga à realidade, a intenção do filme é, de fato, bem simples: trazer à tela a trajetória de uma prostituta, desde sua decisão de ingressar na profissão, passando pelo sucesso nacional como "blogueira destemida", até seu declínio e aposentadoria. E, provavelmente por isso (a simplicidade), o longa funcionou bem.
Deborah Secco como Bruna (Foto: Divulgação) |
Bruna Surfistinha e Deborah Secco (Foto: Divulgação) |
Lorena Tabosa
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